Eu e o machado

Acróstico baseado no conto: “Eram Almas Gêmeas”, de Scheila Schildt

 

E le me batia muito e depois fazia com que eu me sentisse culpada.

U ltimamente ele vinha fazendo isso com mais frequência e sempre dizia que eu é que o provocava.

E u nunca recebia por parte dele amor, apenas castigos e muita dor.

O uvia os seus passos na porta de entrada e já era acometida pelo medo e o terror.

M ais uma vez ele vai me espancar, eu pensava. Dessa vez será por causa de um garfo que caiu ou outra coisa fora de posição.

A  minha maquiagem era sempre bem pesada, para disfarçar as marcas de socos no meu rosto. Rezava para que ele nunca quebrasse meu nariz.

C asara-me com um médico, mas já na noite de núpcias descobri que ele era um monstro.

H oje, as vozes na minha cabeça não paravam de conversar entre si, dizendo que era hora de me vingar

A inda tentei ser forte e resistir, mas acabei subindo as escadas para o quarto onde ele fora dormitar

D irigi-me para bem perto dele e quando vi que ele estava dormindo com um sorriso no rosto,  desferi-lhe exatas 50 machadadas

O lhei para o corpo inerte e desfigurado e decidi pegar o telefone. Na delegacia, falaram que quando a polícia chegou eu estava segurando o machado com um sorriso de satisfação!!!

Alex André

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