PANDORA – Alex André

P or que fostes tão curiosa e abriste aquela caixa que eu havia deixado aos teus cuidados? Olha só      agora o que  fizeste!

A ntes, não havia qualquer mal assolando nosso mundo, porém tudo agora é bem diferente

N ão podemos mais confiar piamente no nosso próximo, pois a mentira está  sempre presente

D oenças de todos os tipos assolam o nosso mundo, matando muitos de nossos semelhantes

O h! E pensar que a inveja está a solta, para nos atormentar de maneira incessante

R epare também na guerra e na velhice, só esperando para atacar e assim nos flagelar

A única coisa que nos restou foi a esperança, e portanto nela devemo-nos agaturrar!

Alex André

Meu acróstico foi baseado no belíssimo mito grego da Caixa de Pandora, onde, segundo a lenda, estavam aprisionados todos os males do mundo. Já a canção é uma homenagem à belíssima Louise Brooks, atriz norte-americana da época do cinema mudo, que em 1929, estreou o drama alemão A Caixa de Pandora (Pandora’s Box), e de quem tanto o cantor como eu nos tornamos muito fãs.

12 comentários sobre “PANDORA – Alex André

  1. Nossa, que privilégio conhecer assim uma pessoa tão culta e tão inteligente!
    O problema das caixas é a curiosidade que desperta: Caixas fechadas pedem para ser abertas, assim o mal escapa – no caso de caixas guardadas, os segredos que nunca deveriam ser revelados…
    Se pudéssemos colocar numa caixa a podridão do mundo, melhor seria enterrá-la em lugar secreto, sem mapa, sem pistas, sem qualquer possibilidade de alguém abri-la pensando encontrar um tesouro…
    Feliz em te ler.
    Abraços
    (Eu)

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