O EXORCISTA – William Peter Blaty

Esta postagem é sobre um dos poucos livros que conseguiram tirar meu sono, até hoje.

Gostei tanto que acabei lendo este livro 2 vezes: aos 11 anos (a mesma idade da protagonista do livro), quando ganhei de presente de aniversário de meu irmão mais velho, e aos 15, já adolescente. E em todas tive dificuldades para dormir e senti o medo real de algo maligno. Só de olhar a capa, eu me impressionava.

Abaixo está a capa da edição de aniversário dos 40 anos do livro:

O Exorcista

 

A história começa com  uma escavação, liderada por padre Merrin, que acaba encontrando uma antiga estatueta. A seguir, somos transportados para Washington, na cidade de Georgetown, onde residem a atriz divorciada Chris MacNeil e sua filha Regan.

Regan passa a brincar com o tabuleiro Ouija de sua mãe, o que parece inofensivo para Chris, visto que a entidade se identificava como “Capitão Howdy”. A única coisa a estranhar é que seu amigo só brinca com a filha, quando a menina está sozinha.

A partir de então, enquanto a mãe prepara-se para atuar em seu novo filme, a filha começa a demonstrar um comportamento muito estranho, e barulhos estranhos começam a ser ouvidos por toda a casa a cama de Regan começa a balançar e a menina é então possuída por uma entidade demoníaca.

Chris, uma ateia por natureza, ainda busca uma explicação científica para o comportamento da filha e passa a levá-la em todo o tipo de médicos para explicarem o problema da filha, porém todos não conseguem entender o problema de Regan e ela acaba apelando pela ajuda de Padre Karras, sacerdote católico que luta contra sua culpa por ter abandonado sua mãe em um asilo, e ela ter morrido sozinha.

Padre Karras então trava uma guerra contra a entidade que tomou conta de Regan e a leva de certa forma para o lado pessoal.

O resto, só lendo muito…

Algumas curiosidades sobre esta obra-prima de terror:

1- Foi escrito em 1971 assim como poderia ter sido escrito em 2015 que ainda seria assustador, visto que foi o melhor livro escrito sobre o tema até hoje.

2 – Foi baseado num exorcismo real, praticado pela Igreja Católica no jovem Rolland Doe , no ano de 1949.

As únicas fotos do exorcismo de Rolland Doe são estas:

3 – A continuação escrita por William Peter Blatty, não teve nada a ver com a continuação do cinema: Exorcista II – O Herege. A continuação é “O Espírito do Mal”, ou “Legião“, em algumas traduções, que corresponde ao filme: Exorcista III, que o próprio Peter Blatty dirigiu. Muitas pessoas se enganam com isso.

Acho que todos conhecem o filme, mas nem todos leram o livro. Minha dica é que leiam e comparem qual é mais assustador. Minha nota é 10.

 

22 comentários sobre “O EXORCISTA – William Peter Blaty

  1. Ai que medo, é baseado em fatos reais hahaha. Não leio muita coisa relacionada ao gênero terror, mas não é por sentir medo (juro), é mais por não ter tanto interesse assim, sempre acho as histórias iguais (se não for me diga, por favor, que irei comprar um agora). Mas ultimamente tenho me interessado muito por suspense/mistério.
    Adorei resenha Alex querido!
    Beijão :*

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    • Nati querida, o gênero terror conta com algumas histórias que lembram as outras, sim. Mas muitos livros são bem eletrizantes, como os livros de Robin Cook, que criou o Thriller Médico e você poderá achar muitas resenhas aqui no blog e Dean Koontz, um dos Mestres do Horror Moderno.
      Quanto ao livro “O Exorcista”, foi um dos primeiros e até hoje o melhor já escrito sobre a temática da possessão demoníaca. Acredito, realmente, que irá ter fortes emoções com este livro. E prepare-se para dormir com a luz acesa por alguns dias…rs
      Um beijo, meu anjinho querido.

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  2. Esse livro é incrível mesmo! Não assisti o filme ainda, mas ler o livro foi uma experiência e tanto. Não é um terror que eu estava acostumada por assistir alguns filmes do gênero, é uma obra literária de alto nível! Eu também daria 10!

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  3. Esse livro é sensacional! Minha amiguinha Isa aí em cima que me recomendou, na verdade quase me obrigou a ler! E foi uma experiência fantástica! É um livro tão bom e envolvente que não dá tempo nem de sentir medo em meio a tantos pensamentos que surgem durante a leitura! Gostei demais!

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